Pular para o conteúdo principal

Cinco passos para você plantar sua orquídea

Hoje em dia são utilizadas diversas formas de plantio, cascas de peroba, placas de madeira, sobre pedras, etc... Porém, neste post iremos aprender o método mais utilizado que é em vasos. Para este plantio, você pode optar pelo vaso de barro ou plástico. No entanto deve-se levar em consideração a características desses dois tipos de vasos que será abordada no final desse texto.

PLANTANDO - 1° PASSO: Com o vaso limpo preencha ¹/3 do fundo do vaso com pedra brita ou cacos de telha. Esse preenchimento é necessário para que o excesso de água seja escoado com eficácia, evitando assim o encharcamento e consequentemente apodrecimento das raízes.

PLANTANDO - 2° PASSO: Coloque uma porção do substrato que costuma usar sobre a pedra brita e/ou cacos de telha, este servirá para fazer o pré assentamento da planta.

PLANTANDO - 3° PASSO: Assente a planta sobre a porção de substrato colocada no vaso. OBSERVAÇÃO: É importante que a planta esteja higienizada, retire todas as raízes mortas e mantenha somente as raízes saudáveis, isso se percebe pela cor branca e pontas verdes das raízes. Faça esse processo em água corrente.
PLANTANDO - 4° PASSO: Coloque mais uma porção de substrato ao redor de toda a planta até que se cubra todas as raízes. Pressione bem o substrato para que a planta fique bem firme.

PLANTANDO - 5° PASSO: Para ter uma melhor sustentação da planta utilize um tutor, este pode ser uma estaca de bambú ou vareta de churrasco. Crave-o bem no substrato próximo ao maior bulbo da orquídea e após certificar-se que ele está firme amarre-o na axila de folha (entre a folha e o bulbo) com auxilio de um barbante ou aquele amarrilho que lacra sacos de Pão de Forma.

PLANTANDO - 5° PASSO: Pronto. Sua orquídea está plantada, agora coloque a sua etiqueta de identificação na planta (se souber a espécie) e regue-a bem. Aplique algum adubo como de costume, recomendo o Bokashi ou Osmocote.


CARACTERÍSTICAS DOS VASOS.
VASO DE BARRO: A maioria dos orquidófilos preferem o vaso de barro pela beleza, tornando a orquídea mais atraente e mais voltado para o natural. De preferência use vasos com furos na lateral e embaixo para escorrer a água. Sem contar quando o vaso de barro está em um local úmido e ganha o tom esverdeado do limo e aumenta o charme. No entanto, este tipo de vaso para ser reutilizado deverá passar por uma higienização com água sanitária e a retirada total do limo, lavar bem com água corrente e colocá-los de cabeça para baixo a pleno sol por um dia.

VASO DE PLÁSTICO: Quanto ao vaso de plástico, ele retém mais umidade e por isso o controle da água será maior, devendo tomar muito cuidado com a rega. Lembrando que a orquídea nunca deve ficar encharcada e a falta de água também é prejudicial a saúde da planta pois causa sua desidratação levando-a a morte.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Sophronitis Wittigiana Alba

Quando me deparei com a existência da Sophronitis wittigiana alba pensei, que loucura, isso não pode ser realidade, não dá para acreditar que essa planta existe. Desde que comecei colecionar a primeira sophronitis me apaixonei pelo gênero, e muitas vezes pensei se existiria uma alba e ainda, se eu conseguisse descobri-la qual seria a emoção? Qual seria a reação do mundo orquidófilo ao saber desta nova planta? Dentre tantas variedades de forma, tamanho, cor (...), dentro de 8 espécies do gênero, será que teria espaço para uma branca? Será que ela realmente poderia existir? E se existisse como seria? Em qual espécie seria encontrada? Imaginei que a mais propensa a uma alba fosse a coccínea, mas estive errado...pois, não levei em consideração as tonalidades e sim a grande variedade de subespécie do grupo. Mesmo assim, o erro é o de menos. O fato é que depois de mais de três décadas da descoberta eu "descobri" que existe uma alba e é até então pelo que sabe-se a única do gênero, ...

Sophronitis - Definição

Etimologia Este gênero foi estabelecido por Lindley, sua etimologia vem do Grego onde Sophron - castos, modesto, pequeno. Este gênero possui 9 espécies e tem como características o fato de ter seu porte pequeno, os pseudobulbos agrupados, o labelo séssil, pequenas asas nas lateria da estigmática e a coluna pequena com 8 políneas. O colorido de suas flores é predominantemente vermelho e suas variedades podem possuir as tonalidades rosa, amarelo, vermelho intenso e alba. A última de forma rara.  Embora não seja um gênero muito extenso em variedades, suas cores, tamanho, forma e delicadeza atraíram o desejo de muitos colecionadores e hibridizadores.  Atualmente ela é muito utilizada para formar belos híbridos entre eles destacam-se os: Sl (Sophronitis x laelia); Slc (Sophronitis x laelia  x cattleya  ) Sc (Sophronitis x cattleya) Abaixo estão catalogadas as espécies deste gênero: Sophronitis acuensis Nome comum do Açu Sophronitis Tamanho da flor 1 "[2.5 cm] Encontrado ...

Sophronitis coccinea var. borboleta

A sophronitis coccinea tinha uma variedade classificada em 1909 com o nome errado de ‘barboleta’, no lugar de borboleta, planta que foi encontrada na Serra do Mar, próxima a cidade de Piedade e que era vermelha, com pétalas flameadas de amarelo. Sophronitis coccinea var. borboleta Fonte: Cattleya Percivaliana Seu proprietário e descobridor era dos que não dava, não vendiam e nem trocavam plantas. Assim, nenhum corte da mencionada variedade pode cair nas mãos de outro orquidófilo, que poderia tê-la cultivado melhor. Mas o pior aconteceu, como sempre. Depois de pouco tempo a planta morreu e perdeu-se a variedade. Nem fotografias boas da planta apareceram, pois naquela época nem havia fotografias em cores. Em 1971, no mês de setembro, como fazia quase todo final de semana, convidei o finado casal Ernesto e Regina Angener para fazerem uma excursão na serra do Mar, entre Caraguatatuba e Ubatuba. Aprontamos as tralhas e seguimos via Mogi das Cruzes, pela Via Dutra. Passamos por Cocuera, Sale...